É certo afirmar que a potência de som automotivo está relacionada à qualidade sonora. Mas, para isso, é preciso que os equipamentos do sistema de som sejam compatíveis. Dessa forma, vale observar certas especificidades, além da medida em watts.
Um alto-falante, por exemplo, pode ter sensibilidade incompatível com a potência do amplificador, comprometendo a qualidade sonora. A seguir vamos aprofundar o assunto e convidados você a continuar a leitura.
A potência de som automotivo corresponde a intensidade sonora. Significa o trabalho desempenhado por cada equipamento, por determinado intervalo de tempo, para gerar o sinal elétrico e depois revertê-lo em pressão sonora.
A potência de som é medida em watts e vale ressaltar que nas embalagens dos equipamentos há outras especificações: PMPO e RMS. A primeira é sigla de Pico de Força de Saída Musical e como a nomenclatura indica se refere ao ponto máximo de potência do som.
Root mean square corresponde a sigla RMS que no português pode ser traduzido como potência média quadrática. No geral, é mais importante observar essa especificação do que o PMPO, pois indica apenas o pico, não refletindo real potência do amplificador e outros equipamentos do sistema sonoro.
Potência e qualidade se relacionam, mas é preciso que todos os equipamentos sejam compatíveis uns com os outros. Isso não significa, necessariamente, que possuam potências equivalentes. O fator sensibilidade de um alto-falante, por exemplo, pode afetar o resultado.
A qualidade está mais relacionada a manutenção das características do som. Dessa forma os equipamentos devem reproduzir a música em diferentes volumes e frequências, sem que haja distorção.
Na prática o ideal é contar, por exemplo, com os amplificadores que apresentam frequências de 20Hz e 20.000Hz e índice de 1% de distorção. No entanto, os que são comumente encontrados no mercado apresentam porcentagem maior da distorção, entre 5% e 10%, o que não chega a comprometer a qualidade.
O amplificador intensifica o som que será enviado para os alto-falantes. Dessa forma, é o equipamento que mais influência na potência do sistema sonoro automotivo. No geral, a recomendação é que amplificadores apresentem duas vezes a potência de um alto-falante.
Por exemplo: para um alto-falante de 800 watts o ideal é um amplificador de 1600 watts e assim sucessivamente. Vale ressaltar que a escolha da potência deve estar alinhada aos objetivos do sistema de som, como maior alcance externo de som.
A maior parte dos amplificadores apresentam de 80 a 5.000 watts RMS. No entanto a potência pode ser ainda maior em linhas de competição.
Na composição do sistema de som automotivo, a escolha dos alto-falantes costuma gerar dúvidas com relação ao desempenho. Assim, é válido conhecer suas escalas de potências:
Essas são as escalas mais comuns nos equipamentos e a partir dessa informação fica mais fácil selecionar a melhor opção para o projeto do sistema sonoro.
A potência de som automotivo, certamente, está relacionada com a qualidade, mas para tanto é necessário conferir outras especificações dos equipamentos para que eles operem em harmonia. Dessa forma além da medida em watts é importante observar índices de distorção dos amplificadores e a sensibilidade dos alto-falantes para que sistema sonoro alcance o desempenho esperado.
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